Uma nova pesquisa publicada na revista Nature Geoscience nesse último dia 09: Substâncias que empobrecem a camada de ozônio recentemente detectados na atmosfera.
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Fonte da Imagem: http://hypescience.com/ |
Através de uma nova pesquisa, cientistas identificaram quatro novos gases que contribuem para a destruição da camada de ozônio. Substâncias que empobrecem a camada de ozono emitidos por meio de atividades humanas causam danos em larga escala para a camada de ozônio estratosférica, e a influência do clima global.
De acordo com a pesquisa dois desses gases estão se acumulando na atmosfera de maneira significativa e impedindo o bloqueio dos raios ultravioletas. Usando os dados coletados, os pesquisadores mostraram “que todos os quatro compostos começaram a surgir na atmosfera em 1960. Dois dos compostos continuam a acumular-se na atmosfera. Estima-se que, antes de 2012, a emissão de todos os quatro compostos combinados ascendeu a mais de 74 mil toneladas”.
Conheça a Pesquisa
- Título original: Newly detected ozone-depleting substances in the atmosphere
- Divulgada em: periódico Nature Geoscience
Os pesquisadores identificaram os quatro novos gases CFC 112, CFC 112a, CFC 113a e HCFC 133a que contribuem para a destruição da camada de ozônio. Três deles são clorofluorcarbonetos (CFC) e o outro é um hidroclorofluorcarboneto (HCFC), que também é capaz de danificar o ozônio. "Eles não estavam na atmosfera até a década de 1960, o que sugere que eles são produzidos pelo homem", disse Johannes Laube, o principal autor do estudo, conduzido pela Universidade de East Anglia, em Londres, na Inglaterra.
Desde meados dos anos 1980, os gases clorofluorcarbonetos foram identificados como uma das principais causas do buraco na camada de ozônio. Localizada entre 15 e 30 quilômetros acima da superfície da Terra, ela barra a incidência dos raios ultravioleta que, em grandes quantidades, causam câncer em humanos e problemas reprodutivos em animais. Os gases nocivos a essa camada, utilizados na produção de refrigeradores e propulsores de sprays e desodorantes, têm a produção restringida desde 1987, quando o Protocolo de Montreal limitou seu uso.
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